17.11.04

Calmaria

Calmaria

Sereno
Tranquilo e calmo
Como a pausa que entedia meus domingos
Como os ares que rodeiam esta cama - não tão minha,
mas em que caibo e sobra - toda noite.

Pequeno,
Mas convincente,
Toda vez me passa e quase rouba um dente
Puxam-se, de longe, cordas
Que me amarram veias,
que me ferem as artérias,
que me vetam.

Toda vez que me passa e arrasta consigo
Sinto-me sob teu umbigo
Ou quero-me assim sentir.
Sinto padecer sob teu peito,
Mas, só à noite.
Mas, só à noite, tanto te sinto,
Te sinto tanto, tanto longe.

Volto e revolto
Aos dias seguintes, às manhãs,
Em que tudo volta a ser pré-noite
Em que tudo volta a ser
Sereno
Tranquilo e calmo.

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Salve, salve! De antemão, mil desculpas para os visitantes de "o horizonte", mas a culpa é do servidor "theblog"... Eles não queriam, de forma alguma, atualizar! Eis que eu, aqui, tento voltar à pós-modernidade. Yes, eu tenho um blog. Hahahaha!
Essa poesia romanticíssima foi escrita em outubro do ano passado... Hehehe... Bom, espero conseguir um dia escrever um post decente que compense esse de abertura. Paz cintilante!!! :P

.: Abraços :.