30.4.05

A hora do fim

.: Há, para tudo, um fim. Há, para tudo, a angústia, o sofrimento, a agonia da intermitência. Não, nada é para sempre. Nem mesmo aquilo que, quando de coração aberto, sentimos querer levar por toda a vida. Ninguém é para sempre o mesmo. Todo dia, o vir-a-ser vem-a-ser presente no já estabelecido. E nada é continuamente. Tudo vem a ser, um dia. :.
Isto não é nada de novo, nenhuma descoberta fantástica, sabe-se. É apenas uma constatação enfática advinda de alguma experiência de vida. É apenas um clichê que nenhuma inovação virá a definir tão bem. É apenas o 'dar-se-conta' de quem sofre uma grande perda e se acostuma com a idéia de novos ganhos. Nada de novo.