21.9.05

(...)

Do outro lado há um momento tão pequeno
Lá no limite, lá onde essa vida acaba
Há escorregadores coloridos
E recomeços, aos fins das descidas

Pra todo lado há momentos tão pequenos
E há limites onde acabariam
Vidas
Há degraus de mil milhões de cores
E recomeços ao fim das escadas

Descer ou subir ou parar,
Guinar ou ir sempre adiante?
Andar em círculos de ciclos eternos
Seguir vivendo estranhamente
Recomeçar

Viver é tão estranha arte:
ao fim é nada mais
que ir morrendo e renascendo...