27.10.05

Futuro óbvio

Tentei fazer uma música com isso, mas no fim das contas, desisti por me conformar com a incompetência. Ultimamente, não tenho conseguido completar as músicas que começo a compor. Isso tem me dado uma sensação de limitação tremenda. Às vezes, vem à mente a vontade de voltar a estudar violão, levar a sério. Eu sei que ajudaria. Tenho certeza. Mas eu é que não ajudo. Nem eu, nem o tempo. Como se pode verificar no título do post, o nome do texto é "Futuro óbvio". Aí vai:

Amor, me dê um pouco do seu glamour
Azuis as coisas ficam quando você me dá
Me dá um pouco dessa paciência
Amor, me ensina essa ciência de viver assim

Sem expectativas que te aflijam
E que finjam que o futuro é óbvio
Sem pensar que a Terra gira num sentido só

Amor, me dê um pouco da sua paz
E faz que eu nunca mais pense em devolver, sequer.
Se quer meu corpo em troca, amor, posso te dar
Te dar meu punho, meu pescoço, meu calcanhar
E expectativas que te aflijam
E falácias de um futuro óbvio
Meu cabelo, minha axila, minhas costas...

Me diz se fui eu
Que te ensinei o que mais quero aprender...
Fui eu?