2.9.07

Enfim, de volta

Nossa, isso aqui tá cheirando a mofo! Para matar a saudade, posto agora as letras de duas músicas que fiz aqui na Argentina.

¡Saludos!

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Uma (outra) revoluç
ão

Vai quebrar a maré do mal
Talvez seja um revés final
Ou quem sabe um começo
Espesso
De uma história sem final
?

Vai ser uma revoluç
ão
Tá na palma da nossa m
ão
Mas acaso n
ão dê tão certo
A gente tenta de outra vez

A gente vai tentar até morrer
Na multid
ão tão grande
O que é o sangue de um de nós?


Nessa guerra de pedra e pau
Há de dar Deus algum sinal
De que n
ão vai falhar o grito
E, ao invés, vai ecoar...

Mas, se n
ão der, a gente pode rastejar
E deixar rastros deste sangue pelo ch
ão
Os nossos filhos poder
ão olhar pra trás
E ir adiante
Mais adiante

A gente vai tentar até morrer
Na multid
ão tão grande
O que é o sangue de um de nós?

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Conte outra vez

Já escrevi a minha história
Você n
ão deu conta de ler
Vai gostar se eu contar outra vez
Até um, dois, três?

Volto atrás

Vou chegar na mesma hora
Que insisti em ir por mim
E quem sabe a gente pode conversar
E contar até mil
De uma só vez...

Melhor deixar
E ir devagar
Antes que seja cedo demais
Ou retormar do ponto final
E revisar as vírgulas
ao reviver os sonhos

Disputar velhos segredos
Descontar no que há de novo
Vai haver um "sei lá" entre nós
Mas talvez seja bom
(Será?)

Quem vai saber
somos nós dois.
Cada um por si,
Nós dois entre nós.

Melhor deixar
Ir devagar

E desatar aos poucos
Mas, se esse foi
O ponto final
Outros inícios haverá
Outros inícios entre nós.