29.3.05

Figura Abstrata


Figura Abstrata
Originally uploaded by Victor Longo.

Este é um dos primeiros resultados da aula mais maluca da UnB, com a professora mais doida da face da terra. Tá bem que ela é gente boa, mas aquele questionário número 1 é resultado de muitos anos de esclerose. Esclerose aguda.

Essa figura foi um trabalho abstrato feito em tinta guache, com que objetivo ainda não sei bem. Só sei que foi muito divertido relembrar os tempos de maternal, jardim de infância, Isbinha*, seja lá o que for.

E então? Qual a sua interpretação para essa imagem? O que você vê nela? Sobre que elementos da imagem recai a ênfase? Que cores proporcionam dinamismo? O que é espaço positivo e o que é espaço negativo? O que é figura? O que é fundo? É uma imagem visual casual ou intencional? Bom... o que importa é que o trabalho está feito. Alguém gostou? Eu até achei bonitinho... :)

Forte abraço coletivo!

*Isbinha: diminutivo de ISBA, Instituto Social da Bahia, colégio em que estudei durante boa parte da vida, inclusive o ensino fundamental.

25.3.05

São cosme mandou fazer...


Quiabos
Originally uploaded by Victor Longo.
Hoje teve caruru e aí está uma fotinha do "making off" que tirei ontem. Daria um bom ensaio. Notem que existe uma nítida contradição entre o quiabo que já foi cortado e o que ainda está inteiro... Hahaha... Pô, digaê!? Depois dessa foto, fiquei até com vontade de fazer um fotolog. Mas não! Não me renderei. Never (or now?). Caraca, tô escrevendo muita besteira. O que importa é que estou com a pança cheia de Caruru, Vatapá, Bacalhau... Essa páscoa está sendo deliciosa. A família toda está aqui, meu irmão veio de Salvador... Bom demais! Mas amanhã é trabalho pesado no fórum. Ai ai ai... Mais informações? www.protagonismojuvenil.org.br/forum ! Compareçam!

23.3.05

O elemento que sou.

Ser forte? Convenção. Se tanto sustento, quanto
escondo; se tanto sei encardir, quanto fazer
brotar; se sou tanto esconderijo quanto suporte, é
porque sou fraca. Tão fraca que, em mim, me desfaço
e renasço intacta. Intacta? Se me impele força uma
mão qualquer, por suave que seja, desfacelo-me em
mil. Grãos.
A vida? Ela está em mim. Sou cerne e raiz. Sou
paz para os pés, sou chão. A vida é aqui e agora.
De pé. De frente. De bruços. De lado. De corpo e de
corpo. E de alma, por que não?
Sou rocha e, em pedaços, faço-me areia. Sou
quase intacta, mas permeável. Penetram-me os sempre
sentimentos do mundo. Penetra-me a água.
Penetram-me o caos e a vida louca. Sou, do mundo,
tão pouco. Eu sou o Mundo.
Centrada? Talvez. Ou quase nunca. Sou entrópica.
Instável, variável, penetrável, insolúvel. Esparsa
e diversa. Sou díspare.
Se és fertil, em mim germinarás e, com o corpo
debruçado sobre o meu, far-se-á grama de mim. Como
mato, indefinidamente, crescerás, até que alguém te
pode, até que alguém te corte. Todo e qualquer
alguém - faça o que fizer - é de mim que faz parte;
é, de mim, extensão. Fazes tu, também, parte de
mim, por que te sinto.