27.2.06


My good friend Sugimoto and I, in "The Girls' Apartment", on February 18th, during his surprise birthday's party! Look at our funny faces! (...) Augusto's ear can be seen in the background, can you see him? Posted by Picasa

19.2.06

Tanto, um nada

After all, just nothing

Queria que você fosse motivo de choro If only you were a cause for crying...
Pra que eu pudesse, enfim, lidar com o fim da canção It would be possible for me to deal with the end of the song, finally
Pra que eu pudesse então cair no chão de uma vez So, it would be possible for me to fall down to the ground
Pra que eu pudesse em vez de procurá-lo sumir In despite of looking for you, it could be possible to disappear

Que a dor maior é ter de ver The greatest pain consists in
Você passar e ser feliz Seeing you passing over me and being happy
Que a dor é de realizar The pain consists in noticing that
Que não te ter é óbvio. Not to have you is obvious.

Queria que você fosse razão prum começo If only you were a reason for beginning
Mas não consigo ter que é só razão pro final But, I cannot notice that you are just a reason to the end
Pois, cá no fundo, eu sei Here inside, I know
Não há por que chorar There's no why for crying
Perder você é, sim, Cause loosing you is just
Razão pra refletir A reason to reflect

E a dor maior é não saber The greatest pain consists in not being able to
Me converter em ser capaz Convert myself in a capable being
A dor é só me perceber: The pain consists in noticing myself
Depois de tanto, um nada. After all, just nothing.

---

Eis a música que fiz hoje, com a respectiva tradução para o inglês, sujeita a alguns defeitos (ou muitos), para os amigos de fora! Obrigado a André e Fersh, pelas correções!

Here's the song I've written today, with an English version for the foreign friends to read! Perhaps, there are some (or many) mistakes in translation. Anyway, thank you André and Fersh for the corrections you've made!

Cantar das Horas

Eu chamo, mas tu ignoras
Eu canto no cantar das horas
Eu prendo os meus dedos nas cordas
E tu? Nem aqui.

Eu clamo e me ouvem as portas
Eu choro o teu peito de volta
Eu prendo os meus dedos nas cordas.

E a mim – que já te fiz tanto esperar – o que me resta são
Segredos que não te contei.
Mas, ei, quem sabe se eles vão restar
Ou se alguns outros ouvidos vêm?

Me corto, mas tu ignoras
Me porto como uma senhora
E prendo os meus dedos nas cordas
E tu?

Eu digo que tu só me arrasas
Trago desaforo pra casa
E prendo os meus dedos nas teclas

E a mim - que já te fiz tanto esperar – o que então resta são
Os beijos que não te beijei
Mas, ei... quem sabe se eles vão restar
Ou se outros risos de outros eu inibirei?